Lembro-me dos meus avós... Da forma como orgulhosamente sorriam, das histórias que destemidamente contavam e dessa forma orgulhosa e destemida com que olhavam para trás. Vivi-os, totalmente, na altura, e vivo-os hoje na totalidade dessas minhas lembranças. Porque não vejo o brilho daquele olhar quando o busco... Não toco o carinho daquelas mãos enrugadas, quando sinto que vou cair... E não oiço as histórias que ouvia, quando em frente deles me sentava... Mas sinto o coração aconchegado quando ele aperta. Tenho saudades vossas, mas o que sinto ultrapassa as lembranças. O que sinto é do mundo das coisas que a vida não leva.
domingo, 31 de janeiro de 2010
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