Doem-me as palavras, se não as sinto
O coração, se não encontro as palavras certas.
Mas ao coração não minto
Quando as palavras grito
Os sentimentos não explico
E sem pensar me deito... Sobre certezas desertas
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
'Mãe, o que é Amor?'
De longe, veio um menino e sentou-se
Ao seu lado, a sua mãe bordava
O menino no seu colo aconchegou-se
E os olhos da sua mãe procurava
'Mãe, o que é o Amor'?
Perguntava
Ao seu lado, a sua mãe bordava
E o menino, com teimosia, insistia
'Onde está, como se cria'?
E ao seu lado, a sua mãe bordava
E o menino, pequenino, dizia:
'É quando guardo o teu sorriso junto do meu?'
'Ou quando no teu colo adormeço?'
'Não sei o que é, mãe...
Nem sei se o mereço...'
E a sua mãe... Sorria
Porque o menino ao seu lado insistia
E a esse menino, pequenino, respondia:
'É quando no meu colo adormeces...
Com o coração aconchegado
Se mereces, meu filho? Mereces...
Porque no teu coração, pequenino, me resguardo...'
Ao seu lado, a sua mãe bordava
O menino no seu colo aconchegou-se
E os olhos da sua mãe procurava
'Mãe, o que é o Amor'?
Perguntava
Ao seu lado, a sua mãe bordava
E o menino, com teimosia, insistia
'Onde está, como se cria'?
E ao seu lado, a sua mãe bordava
E o menino, pequenino, dizia:
'É quando guardo o teu sorriso junto do meu?'
'Ou quando no teu colo adormeço?'
'Não sei o que é, mãe...
Nem sei se o mereço...'
E a sua mãe... Sorria
Porque o menino ao seu lado insistia
E a esse menino, pequenino, respondia:
'É quando no meu colo adormeces...
Com o coração aconchegado
Se mereces, meu filho? Mereces...
Porque no teu coração, pequenino, me resguardo...'
terça-feira, 16 de março de 2010
Hoje...
Hoje sou como estou, aqui
Hoje me descubro, a mim
Porque assim quero, hoje
A cru, só assim
Do meu tempo faço o que sou
E assim tempo ao meu tempo dou
Para que de instantes se faça o meu tempo
Esse que em mim se soltou
Mas esse tempo deixo que fuja
E o tempo assim se calou
E nele a vontade, sem pressa
Instantaneamente o meu tempo abraçou
Hoje me descubro, a mim
Porque assim quero, hoje
A cru, só assim
Do meu tempo faço o que sou
E assim tempo ao meu tempo dou
Para que de instantes se faça o meu tempo
Esse que em mim se soltou
Mas esse tempo deixo que fuja
E o tempo assim se calou
E nele a vontade, sem pressa
Instantaneamente o meu tempo abraçou
segunda-feira, 8 de março de 2010
Guardo-me aí...
Guardo desse momento a recordação, do que nesse momento vivi.
Simples era o que vivia, era simples o que sentia.
E de palavras doces tiro o sabor, do que um dia trouxe essa lembrança.
Simples era o que ouvia, era simples o que sentia.
E com o sorriso dos teus olhos, a pontuo. Nessa lembrança me guardo eu.
O teu rosto, num gesto simples, acolho. E de grandeza se faz o que aconteceu.
Simples era o que vivia, era simples o que sentia.
E de palavras doces tiro o sabor, do que um dia trouxe essa lembrança.
Simples era o que ouvia, era simples o que sentia.
E com o sorriso dos teus olhos, a pontuo. Nessa lembrança me guardo eu.
O teu rosto, num gesto simples, acolho. E de grandeza se faz o que aconteceu.
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